Por Carlos Irlando Moreira
(Pedagogo e Psicopedagogo)
INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste em apresentar ao leitor as questões voltadas para a violência contra a criança e suas consequências.
Existem muitas formas de violência contra a criança, tais, como: física, sexual, psicológica, moral e negligência, podendo vir de forma isolada ou combinada, ou até mesmo como uma forma autoritária de Poder, dito disciplinar ou hierárquico.
Segundo Santos (1987), “a violência é conceituada como um conjunto de alterações somáticas, mentais e/ou sociais apresentadas pela criança quando sujeita a acidentes do tipo intencional”. (p.74)
Geralmente, as crianças sofrem maus-tratos provocados pelos pais ou responsáveis, não descartando terceiros como: colegas de escola e de rua, vizinhos, parentes e até mesmo professores, “com incidência presente em qualquer categoria sócio-econômica” (Santos, 1987, p. 16) não respeitando credo, raça ou cor.
OBJETIVOS
GERAL:
Esclarecer e compreender as questões voltadas para a violência contra crianças em seus diversos contextos.
ESPECÍFICOS:
Estabelecer a importância do tema proposto.
Clarificar os tipos de violência sofrida pelas crianças.
Esclarecer as consequências/riscos enfrentados pelas crianças devida a essa violência.
DESENVOLVIMENTO
Violência origina-se do latim violentia, e designa o ato de violentar. É um constrangimento exercido sobre alguma pessoa.
Cada dia que passa estão mais evidentes as violações contra os direitos das crianças. Diante disso, pode-se observar que “a violência direta contra a criança está representada em nosso meio pela agressão corporal, abandono intencional temporário ou permanente, acompanhado geralmente pela privação alimentar, medicamentosa, privação de afeto, o abuso sexual, rapto, entre outras formas menos comuns” (Santos, 1987, p. 16)
Santos e Ferriane (2007), esclarecem que “quanto aos riscos de crianças expostas à violência doméstica, tem-se observado que estas tendem a ser mais agressivas, apresentam alterações de conduta nas escolas e na comunidade, apresentam também problemas de saúde mental como depressão e ansiedade, fobias, insônia e baixa auto-estima” (Introdução, para. 4).
Assim, para evitar maiores sequelas na criança e no seu futuro, é fundamental um trabalho de conscientização por parte dos governantes em diversos meios de comunicação esclarecendo as diferentes formas de violência sofridas pelas crianças, como prevení-las e mostrar a importância da criança na família e na sociedade.
METODOLOGIA
Este trabalho desenvolveu-se, fundamentalmente, por meio de leituras sobre Violência contra crianças, permitindo, assim, identificar os componentes, riscos e consequencias desse tipo de violência e propor, posteriormente, uma maior investigação sobre o tema
CONCLUSÃO
Conclui-se que é fundamental uma maior observância para as questões voltadas para a infância e de todos os fatores interferentes nela. Também, devemos estar atentos para os casos de maus-tratos contra as crianças que muitas vezes passam despercebidos, pois, normalmente, a sociedade encobre a violência.
A violência infantil é um fenômeno social dramático e deve ser evitado para que elas cresçam de maneira saudável. O importante é ver a criança como um ser, um sujeito que pensa, que fala, que sente, que tem direito, e que não é um objeto de pancadas.
A violência infantil e as questões voltadas ao Poder seja ele disciplinar, hierárquico ou não merecem ser pesquisados e divulgados futuramente como forma de alertar a sociedade para uma questão tão sensível quanto a saúde da criança (psíquica, física ou sexual).
BIBLIOGRAFIA
Brancalhone, P.G.; Fogo, J.C.; Williams, L.C.A. (2004). Crianças expostas à violência conjugal: avaliação do desempenho acadêmico. Psic.: Teor. E Pesq. 20 (2).
Camargo, C.L.; Alves, E.S.; Quirino, M.D. (2005). Violência contra crianças e adolescentes negros: uma abordagem histórica. Texto Contexto – enferm. 14 (4).
Gomes, V.LO.; Fonseca, A.D. (2005). Dimensões da violência contra crianças e adolescentes, apreendidos do discurso de professores e cuidadores. Texto Contexto – enferm. 14 (spe).
Santos, Lana E.S; Ferriane, M.G.C. (2007). A violência familiar no mundo da criança de creche e pré-escola. Rev.bras.enferm. 60(5).
Santos, Hélio O. (1987). Crianças espancadas. São Paulo: Papirus, 1987.
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